21/12/2009

Pastoral de Negritude do Conselho Latino Americano de Igrejas


Estiveram reunidos em São Paulo nos dias 24 e 25 de janeiro de 2009 oito pessoas que são do Grupo de Referência do CLAI para retomar a construção desta pastoral: Ashley Hodson (Igreja Morava-Nicarágua), Darli Alves (IPIB/ Secretário Executivo do CLAI/Região Brasil), Diná da Silva Branchini (Coordenadora do Ministério de Ações Afirmativas Afrodescendentes da Igreja Metodista do Brasil), Hernani Silva (Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo" e Secretário Executivo da CENACORA), Bispo Julio Ernesto Murray (Igreja Episcopal Anglicana do Panamá e Presidente do CLAI), Marilia Schüller (Igreja Metodista e KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço), Romer Portillo (Igreja Pentecostal da Venezuela e Diretor da Escuela Ecuménica y de Investigación Ramón Castillo) e Vera Maria Roberto (IPIB).

A Devocional de abertura (sábado) foi dirigido pelo Bispo Murray e Presb Darli Alves que com base em Efésios 1: 15- 23 falaram que devemos ser gratos( as) pela esperança na reconstrução de todas as coisas e especialmente pela oportunidade de nos reunirmos como América Latina e Caribe para mais uma reconstrução. A representante do Brasil Vera Roberto apresentou o Histórico do Movimento de Negritude no CLAI, que teve seu início em 2002 na Assembléia do CLAI/ Região Brasil, seguido do Encontro de Afrodecendentes Evangélicos em Itapecerica da Serra em São Paulo, com a participação de todas as igrejas membros do CLAI e outras igrejas convidadas. No período da tarde foram apresentados alguns cenários atuais sobre o movimento de negritude evangélica na Nicarágua (Ashley Hodson), Panamá (Bpo. Murray), Venezuela (Rev. Romer Portillo) e Brasil (Profa Vera Roberto). Todas as apresentações (histórico e cenários) deram subsídios a discussão para buscarmos respostas às perguntas: "Quantos Somos", "Quem somos?" e "Onde Estamos". Marilia Schüller e Diná Branchini nos levaram a refletir sobre o cuidado com o/a outro/a. "Que tipo de cuidado estamos dispensando ao povo afrodescendente em nossas igrejas?", baseados em Filipenses 1:9-11 e Romanos 5:3-4, destaca que o amor que sentimos um(a) pelo(a) outro(a) vem do coração de Jesus Cristo. E que o lavar as mãos uns dos outros é comunhão, é sentir-se próximo(a), é cuidado mútuo. "CLAI e Negritude: o que se pretende?" em busca desta resposta, após o Presidente ter feito uma retrospectiva de tudo que foi apresentado e de sua vivência como membro da Junta Diretiva (que antecedeu a sua eleição para Presidente), destaca as dificuldades que enfrentamos para que em 2007 pudéssemos ter o mandato da Assembléia Geral em Buenos Aires para a construção da Pastoral de Negritude e que o desafio estava lançado, porém deveríamos traçar planos e metas com objetividade e por prioridade para iniciarmos com firmeza e de maneira progressiva.
Diante de tamanho desafio e disposição do grupo numa reunião realizada em espanhol e português; considerando que a Pastoral Aborígem Negra e contra toda discriminação (PANCTD) foi desarticulada na América Latina, o grupo numa só voz conclama que "Se faz necessário uma Pastoral de Negritude do CLAI que trabalhe com pessoas Afrodescendentes na América Latina e Caribe", priorizando nossas igrejas membros em toda a abrangência do CLAI. O grupo destacou a importância de se trabalhar o Conceito de Negritude, seus valores culturais e espirituais e levantou algumas ações que deverão compor a Pastoral: comunicação às Igrejas Membros, Gestão de fundos, traduções de materiais recopilados, recopilação de materiais, memória e publicações em geral, mapeamentos dos programas e conteúdos já existentes no CLAI para inserção da temática da negritude, capacitações, oficinas, encontros, fóruns, jornadas para retomar a proposta de esperança à partir da espiritualidade negra de todas e todos, ações estas que serão transmitidas por meio de uma carta à Junta Diretiva do CLAI que se reunirá no mês de março de 2009.

http://www.cenacora.org.br/pastoral_da_negritude_do_clai.html

17/12/2009

DeNiSe LiM@

DeNiSe LiM@

Campanha

Lançada no dia 28 de novembro, em Ipatinga, interior de Minas Gerais, a Campanha Nacional contra o Extermínio de Jovens mobiliza as diversas Pastorais da Juventude do Brasil, que assumiram a luta em defesa da juventude, como medida prioritária e urgente.

A Campanha Nacional começou em 2008, durante a preparação da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil. O objetivo é construir uma cultura de paz, em defesa da vida da juventude, denunciando as estruturas sociais que geram violência e morte.
A iniciativa está baseada em três eixos. O primeiro se refere à Formação Política e trabalho de base, com ações de conscientização da juventude quanto aos debates de segurança pública e direitos humanos.
O segundo foca nas ações de mobilização da sociedade e divulgação da campanha e o terceiro ponto diz respeito ao monitoramento e denúncia quanto a violação dos direitos humanos exercido pela mídia. A ideia é produzir estudos e realizar seminários de reflexão sobre as temáticas que envolvem a questão da violência contra os jovens.
De acordo com uma pesquisa sobre o índice de violência contra adolescentes e jovens, publicada no início deste semestre pelo Observatório de Favelas, de 2006 até 2012, devem ter morrido, por assassinato, aproximadamente 33 mil jovens no Brasil. Felipe informa que Recife, capital de Pernambuco, na região Nordeste, está classificada como a cidade que apresenta os maiores índices de morte por armas de fogo.
A situação de violência contra os jovens vem preocupando, cada vez mais, a juventude brasileira. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que são os jovens entre 15 e 24 anos de idade, os que mais sofrem agressões físicas, sobretudo, negros e negras.
O próximo ato da campanha é o lançamento do texto-base que será divulgado em janeiro do próximo ano. Ao longo de 2010, diversas atividades estão programadas a fim de fortalecer a luta em defesa da vida e dos direitos da juventude.

Estão previstas a realização do Seminário Nacional de Avaliação e Monitoramento da Campanha, que acontecerá em julho do ano que vem, e também das pré-marchas locais que articularão a Grande Marcha Nacional, marcada para acontecer em 2011.

04/12/2009

História q a vida conta - parte II


Quando eu te vi andava tão desprevenido
Que nem ouvi tocar o alarme de perigo
E você foi me conquistando devagar
Quando notei já não tinha como recuar

E foi assim que nos juntamos distraídos
Que no começo tudo é muito divertido
Mas sempre tinha um amigo pra falar
Que o nosso amor nunca foi feito pra durar

Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar

Ninguém pode negar que o nosso amor é tudo
Tudo que pode acontecer com dois bicudos
Não são tão poucas as arestas pra aparar
Mas é que o meu desejo não deseja se calar

Até os erros já parecem ter sentido
Não sei se eu traí primeiro ou fui traído
Não te pedi uma conduta exemplar
Mas é que a sua ausência é o que me dói no calcanhar


Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar
Será sempre será
O nosso amor não morrerá
Depois que eu perdi o meu medo
Não vou mais te deixar

Histórias q a vida conta

 

 
A Boneca de Sal
Era uma vez uma boneca de sal. Embora fosse de sal, nunca tinha visto o mar. Por isso, um dia, deixou a sua terra e pôs-se a caminho em direcção ao mar.
Depois de percorrer muitos quilómetros, chegou finalmente ao final da viagem. Ficou fascinada por aquela imensidão de água a perder-se no infinito. Nunca tinha visto uma coisa assim tão grandiosa. Mas seria isso o mar? Por isso, perguntou:
-Quem és tu?
Com um sorriso, o mar respondeu:
-Entra nas minhas águas e comprova-o tu mesma!
e a boneca de sal meteu-se no no mar. Mas, à medida que avançava nas águas, ia derretendo-se, até que dela nada ficou.
Mas, antes de se dissolver completamente, exclamou maravilhada:
-Agora sei quem sou!
( Anthony de Mello)

Sede de infinito

A boneca de sal tinha ânsia de conheçer o infinito.
Por isso, pôs-se a caminho em direção ao mar imenso. Só percebeu o que é o mar quando se entregou a ele.

29/10/2009


DNJ


O Dia Nacional da Juventude (DNJ) do grupo da pj de Regente Feijó - SP, foi comemorado com uma tarde de brincadeiras e descontração na praça da fonte. Os jovesn adoraram!